Mãe compartilha depoimento sobre depressão pós-parto e viraliza
“A única coisa mais cansativa do que ter essa condição é fingir diariamente que não tenho. É duas vezes mais difícil esconder esta realidade de você, porque eu tenho medo de que você fique desconfortável. Fico com medo que você pense que eu sou fraca, louca, uma mãe terrível, ou outros milhões de coisas que minha mente me convence, e eu sei que não estou sozinho nesses pensamentos”. Esse é um trecho de um depoimento compartilhado no facebook por Kathy DiVincenzo, que é mãe e teve depressão pós-parto e transtornos de ansiedade após o nascimento de seu primeiro filho.
No post, ela fala abertamente sobre a doença, e como a pressão, as cobranças sociais e o preconceito em relação à depressão pós-parto podem prejudicar mulheres que estão passando por esse tipo de situação.
No Brasil, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a DPP (sigla usada para “depressão pós-parto” afeta 25% das mães brasileiras – taxa que pode ser muito maior do que uma pesquisa consegue mensurar, já que a doença ainda desperta muito preconceito e muitas vezes as mulheres que sofrem dela permanecem em silêncio.
- 8 sintomas de depressão para ficar atento e procura ajuda
- 10 coisas sobre pessoas com depressão que você precisa saber
- 6 tipos de depressão, seus sintomas e como identificar
- Primeiras horas do bebê: 7 pontos para entender o que acontece após o parto
“Precisamos parar de assumir que o período pós-parto é sempre eufórico, porque para 1 em cada 7 pessoas não é. Precisamos começar a perguntar aos novos pais como eles estão fazendo de uma forma mais profunda do que o normal, “então como você está?”. Precisamos aprender os sinais, sintomas, fatores de risco e planos de apoio”, disse.
Com a ajuda de uma amiga, a fotógrafa Danielle Fantis, que também enfrentou uma depressão pós-parto, Kathy resolveu produzir algumas demonstrando o que é a depressão- pós-parto e compartilha-las na rede social junto de um depoimento.
Com as imagens a dupla pretende combater o preconceito com a doença e conscientizar em relação à mesma.”Vamos mostrar aos outros que eles não precisam sofrer em silêncio.”
Veja:
Com as imagens a dupla pretende combater o preconceito com a doença e conscientizar em relação à mesma.”Vamos mostrar aos outros que eles não precisam sofrer em silêncio.”.
Confira o post na íntegra: