Mãe alerta para a urgência da inclusão efetiva nas escolas
O relato de uma mãe sobre uma situação vivida por seu filho de nove anos alerta para a urgência da inclusão real e efetiva nas escolas.
João Pedro, de nove anos, é cadeirante e tem paralisia cerebral. No último dia 29 de agosto, foi deixado no corredor da escola das 7h às 11h20, enquanto o restante da turma fez um passeio ao cinema.. De acordo com ela, episódios como esses são recorrentes.
“Ele não é convidado nem para ser espectador das atividades. João está numa escola integrada, mas não faz nada. Incluir no meu ver vai além de deixar uma pessoa limpa e bem alimentada circulando por corredores de escolas municipais da cidade de Belo Horizonte, e acredito que está opinião também é dos profissionais, como nos familiares de pessoas com deficiência. Podemos ajudar vocês? Acredito que o treinamento da prefeitura não é suficiente. Estamos dispostos a ajudar, viu?”, escreveu.
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“Hoje vendo meu filho chegar da escola não tive como não chorar”, começa Adriane Cruz, moradora de Belo Horizonte, em post que já teve mais de 4 mil compartilhamentos. No post, ela fala sobre como a escola municipal, dita inclusiva, onde o filho estuda acolhe a criança e questiona o preparo dos profissionais que lidam com estudantes com algum tipo de deficiência.
“Ainda não conseguiram aplicar o lindo projeto que eu também amo, que se encontra escrito no papel, ele não vai aos passeios da escola, este ano nem mesmo convidado para a festa junina ele foi”, escreveu no post.
Confira o post:
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