“Meu filho mente”: veja como lidar quando isso acontece
Entenda o que pode levar à mentira e quando ela é prejudicial
A partir dos seis meses, o bebê já é capaz de chorar apenas para chamar a atenção dos pais. Um choro verdadeiro diz que a criança está cansada, com dor, fome, ou se está se sentindo só ou desconfortável. Quando tudo está dentro do estado de normalidade, o bebê usa o choro como estratégia para chamar a atenção.
Mas como identificar esse choro falso? Os pais logo percebem, quando o choro vem acompanhado de pequenas pausas, momentos em que a criança está verificando se a estratégia funcionou. Não se pode dizer que se trata de uma mentira consciente, mas são sinais da percepção do bebê saber que o choro funciona já que é sua única maneira de expressar uma insatisfação ou fazer uma reivindicação.
Quando a mentira é prejudicial?
A mentira prejudica quem mente quando se torna frequente, isso porque para a primeira se manter é necessário contar outras que dão sustentação para a história, podendo gerar consequências nefastas. E ela não causa dano apenas para a pessoa que mentiu, como também para quem foi alvo dela.
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A proliferação das fake news acaba manchando a reputação de inocentes, comprometendo suas honras, destruindo suas vidas. Por outro lado, notícias mentirosas amenizam verdades monstruosas, deixando as pessoas perdidas e desconfiadas. Mas o que normalmente ocorre é que mentimos para sermos gentis, evitarmos explicações demoradas, para esconder nossa intimidade, para nos livrarmos de alguma situação grave ou mesmo para obtermos simpatia de alguém ou de um grupo.
É desde a infância que se constroem valores humanos, as relações de confiança e o respeito às normas sociais. Observar o desenvolvimento dos pequenos e compreender as fases de amadurecimento é um grande passo para que cresçam emocionalmente saudáveis, capazes de encontrar soluções criativas e éticas para os impasses.
Continue lendo para saber a diferença entre mentira e fantasia e o porquê os adolescentes mentem.
Texto produzido por Celia Lima e publicado no Personare.