Na Paraíba, bebês com microcefalia tem vaga garantida nas creches municipais
A política de assistência aos bebês com microcefalia e às suas famílias, desenvolvida pela Prefeitura de Campina Grande (PB), ganhará um reforço nos próximos dias por meio da Secretaria de Educação do Município (Seduc). Segundo a secretária de Educação, professora Iolanda Barbosa, os bebês de Campina Grande que nasceram com microcefalia terão vaga assegurada nas creches da rede municipal, se assim desejarem seus familiares.
O número de casos confirmados de microcefalia no Brasil chegou a 1.113. Ao todo, foram 7.015 notificações desde o início das investigações, em 22 de outubro, até 9 de abril. Segundo o Ministério da Saúde, 2.066 casos foram descartados e outros 3.836 casos ainda estão sendo investigado
Em Campina Grande, dez bebês já podem ser matriculados nas creches com berçário, uma vez que já possuem a idade mínima necessária, que é de quatro meses.
- Quem tem direito a absorvente gratuito na Farmácia Popular? Confira
- Especialistas respondem: o que a creche ideal precisa oferecer?
- Demanda por creche noturna cresce e tema divide opiniões
- Oito em cada dez bebês com microcefalia nascem de mães negras
- Microcefalia: plataforma conecta quem tem vontade de ajudar a quem precisa de ajuda
- Especial zika vírus: saiba quais as formas corretas de usar o repelente
Para que essas crianças possam ser acolhidas da maneira adequada, os educadores passarão por uma formação sobre a microcefalia e outras síndromes.
“Entendemos que, independente da escolha das mães em matricular as crianças na creche, nesses primeiros meses de vida, a oferta das vagas precisa ser garantida enquanto política pública de inclusão. Para isso, precisamos nos preparar”, declarou Iolanda ao Portal Mais PB.
As famílias que tiverem interesse em matricular os bebês poderão procurar uma das onze creches, com berçário, para se informar sobre os procedimentos de matrícula e acolhimento.