‘O parto orgásmico é um tabu’, diz atriz Quitéria Chagas
A atriz e ex rainha de bateria Quitéria Chagas compartilhou sua experiência com o parto no programa de televisão “Luciana By Night” nesta terça-feira. A atriz optou pelo parto domiciliar e contou que não sofreu nenhuma intervenção médica.
Disse ainda que sentiu orgasmo no trabalho de parto: “É um tabu, mas é possível ter orgasmo durante o parto, a pessoa sente orgasmo na hora. Tem um momento para o cérebro que a dor vira hábito. Depois da dor eu senti orgasmo, ninguém me tocou nem pra dilatação porque não é necessário”.
Depois da sua experiência como mãe e envolvimento com o tema do parto, a atriz estudou psicologia e agora se dedica a carreira de doula. “Descobri o universo da humanização, que no Brasil é bastante deturpado, e resolvi ajudar as mulheres”. Veja aqui toda a entrevista.
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Orgasmo no parto
Segundo o obstetra francês Michel Odent, ícone e defensor do parto natural e assistência humanizada ao nascimento, o parto faz parte da sexualidade da mulher e, por isso, está intimamente ligado ao orgasmo.
A ocitocina, também chamada de “hormônio do amor” é produzida durante o trabalho de parto e também durante o orgasmo. Este hormônio faz com que o útero contraia para que o bebê nasça, mas o orgasmo também é resultado de uma série de contrações musculares uterinas que duram vários segundos.
O documentário “Orgasmic Birth” (em inglês) fala sobre o assunto; confira.