Pacientes com doenças raras fazem mobilização para pressionar STF

22/09/2016 21:02

O Supremo Tribunal Federal (STF) colocou em votação na última semana dois processos (RE 566471 e RE 657718) que podem mudar a vida de familiares e pacientes com doenças raras. Os recursos tratam do fornecimento de medicamentos de alto custo e que não estão disponíveis na lista do Sistema Único de Saúde (SUS) e também os remédios que não estão registrados na Anvisa. A decisão ocorre no dia 28 de setembro.

Pais de crianças com doenças raras lutam por tratamento gratuito.
Pais de crianças com doenças raras lutam por tratamento gratuito.

Está em curso um movimento para mobilizar a sociedade e sensibilizar os ministros. Umas das ações é uma petição on-line na plataforma Change.org para pressionar os governos a custear os medicamentos. Clique aqui para assinar.  A outra consiste numa mobilzação nacional neste final de semana: 17 cidades brasileiras, além de uma Vigília em frente ao STF  no dia 27 de Setembro, 22h, na véspera da sessão.

Clique aqui para conferir as cidades participantes

Segundo a Abram – Associação Brasileira de Assistência a Mucoviscidose, todo o tratamento de fibrose cística, por exemplo, custa cerca de R$ 30 mil mensais. Apenas um dos medicamentos custaria R$ 6 mil por mês. “Ceifar o direito o direito do cidadão de ter um tratamento digno, adequado, e de extrema importância à continuidade da vida, é o mesmo que decretar a pena de morte. Desta feita, de forma velada”, disse em carta ao STF, Regina Próspero, mãe de uma criança com mucopolissacaridose, uma doença metabólica hereditária