Palavra Cantada lança DVD ‘Cantigas de Roda’ para valorizar a música tradicional brasileira

Mostrar o rico repertório da cultura musical tradicional do Brasil

Andar pelas ruas, praças e quintais das metrópoles e ver um grupo de crianças de mãos dadas em roda cantando músicas populares pode parecer pouco provável nos dias atuais.

Para incentivar que isso aconteça cada vez mais a dupla Palavra Cantada está lançando o DVD “Cantigas de Roda”. No repertório estão 10 músicas selecionadas por Sandra Peres e Paulo Tatit em um trabalho que tem o objetivo de mostrar o rico repertório da cultura musical tradicional do Brasil. “Para nós, o DVD, difundido no mundo virtual, só vai ajudar a que mais crianças conheçam as canções, danças e brincadeiras, e entrem na roda.”, revelou a dupla ao Catraquinha.

A oportunidade de reviver, experimentar ou lembrar as manifestações das cantigas, implica em reviver conteúdos que estão na base da construção da identidade dos povos.  Através das cantigas de roda podemos conhecer os costumes, o cotidiano das pessoas, as festas típicas do local, as comidas, as brincadeiras.

Clique aqui para ver a lista completa de clipes do DVD.

“Estas canções estão extremamente presentes na memória e no coração de todos, por serem canções que vêm sendo cantadas por muitas e muitas gerações. Este lançamento vem num momento muito bom, pois é um repertório muito importante, que revisitamos agora acompanhado de lindas animações”, aponta Sandra Peres.

Além de criar momentos especiais, incluir todos cantando, dançando e aprendendo a coordenar seus movimentos em grupo, a dupla afirma que o DVD é mais um material de inspiração para  que os professores possam desenvolver essas atividades na escola. “As crianças vão aprender novas canções folclóricas, aprender soltar a voz, se movimentar, aprender a esperar a vez e sincronizar-se com os demais, a cooperar umas com as outras”.

Sandra conta que a intenção primordial foi desenvolver arranjos com interpretações singelas e emocionantes, que pudessem honrar as canções. “Neste caso específico, usamos bastante o violão, que muitas vezes soa brejeiro como uma viola caipira”, conta.