Parques Sonoros: leve mais brincadeira livre com música à escola
Na concepção de educação integral, aproximar crianças pequenas da música e oferecer possibilidades para que a exploração de sons, ritmos e melodias seja parte da rotina e brincadeiras na escola é muito importante para o desenvolvimento infantil.
Giovanni Sedioli, estudioso do mundo da educação, afirma que “a criança pequena constrói sua identidade como pessoa por meio do corpo e dos sons. Quando nos dedicamos à formação musical de bebês e crianças, verificamos a semelhança feliz entre a riqueza sonora que existe, as necessidades e possibilidades sonoras deles”.
Nesse sentido, um projeto realizado desde 2014 nas Unidades de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de São Paulo trouxe para o dia a dia de 30 escolas infantis e creches da cidade experiências de formação para professores e implementação de “Parques Sonoros” para as crianças.
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Mas, o que é um Parque Sonoro? De uma maneira geral, é um espaço que proporciona à criança experiências sensoriais de exploração musical livre. A ideia é que a criança seja protagonista da experiência, interaja com o espaço e os objetos contidos nele, e use sua imaginação para transformar os objetos em instrumentos.
Os Parques Sonoros podem ser compostos “cotidiáfonos”, termo inventado pela educadora musical argentina Judith Akoschkycomo, para chamar os objetos sonoros presentes no dia a dia da criança. Há diferentes tipos de “cotidiáfonos”:
Assim, usando a criatividade e materiais simples, é possível criar um Parque Sonoro cheio de possibilidades para as crianças brincarem sozinhas ou em grupo.
A partir da experiência de implementação desse projeto nas escolas e creches, a Secretaria Municipal de Educação elaborou uma revista online, com imagens, informações e depoimentos de educadores das escolas sobre as vivências de elaboração e uso dos Parques Sonoros. Acesse para saber mais.
Com informações de Revista Parques Sonoros da Educação Infantil Paulistana.