Com apenas 7 anos, Cheeky Ruben, que ainda não foi totalmente alfabetizado, já sabe medir os níveis de açúcar em seu sangue e calcular os carboidratos de um copo de leite. Essas habilidades, em seu caso, podem fazer a diferença entre viver e morrer: Cheeky foi diagnosticado com diabetes quando tinha 6 anos.

Graças a Charlie, um robô especialmente desenvolvido por uma equipe de engenheiros e profissionais de saúde de diversos países, crianças como Cheeky, que precisarão aprender a conviver com a diabetes, agora têm um apoio extra para isso.

O robô ajuda as crianças a entenderem os sinais que seus organismos enviam quando estão com alta ou baixa de açúcar no sangue, e também a tomarem seus medicamentos de maneira adequada.

Com um investimento de cerca de U$ 4,5 milhões, o robô ainda está em fase de desenvolvimento. Atualmente, ele está sendo utilizado por 40 crianças. Durante sessões no hospital, as crianças podem conversar e interagir com o robô ao vivo. Além disso, elas também podem conversar com ele online.

Com as interações, o robô também tem ajudado as crianças a lidarem com a doença, que está muito atrelada à dificuldades de socialização. Os cientistas relatam que durante as sessões com Charlie, as crianças falam sobre seus sentimentos em relação à doença e compartilham experiências.

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“Charlie é legal. Ele me pergunta coisas sobre mim. Eu gosto de brincar com ele e ele está me ajudando a aprender sobre a diabetes”, disse Sofiye Boyuksimse, de 10 anos, diagnosticada com a doença há 2 anos.

Como próximos passos, os pesquisadores esperam entender como as interações com o robô podem ser usadas para entender cada vez mais e melhor as necessidades de crianças com diabetes e suas famílias. Eles também estão desenvolvendo formas de melhorar a voz do robô e a qualidade das interações.

Com informações de Yahoo.