Sete razões para falar sobre gênero e sexualidade nas escolas
Do nosso parceiro Portal Aprendiz
Em uma sessão tensa, marcada por vaias e bate-boca entre grupos cristãos e LGBT, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira, em primeira votação, o PME (Plano Municipal de Educação). O texto, que recebeu 42 votos a favor e 2 contra, apresenta 13 metas que irão orientar o ensino municipal pelos próximos 10 anos.
O clima quente foi motivado pela decisão dos parlamentares de votar o texto da comissão de finanças, que excluiu das escolas o debate sobre a questão de gênero. O projeto passará por nova votação antes de seguir para o prefeito.
No projeto da comissão de Educação, a meta número 3 incluía medidas voltadas para jovens homossexuais, entre elas iniciativas para reduzir a evasão. Todos foram substituídos por artigos genéricos.
Ativistas da causa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) e ativistas dos direitos das mulheres reivindicam que o papel da escola é, sim, discutir gênero e sexualidade. Para os políticos conservadores e entidades religiosas o termo “gênero” pode “deturpar o conceito de família”.
O Portal Aprendiz listou razões que revelam porque a educação brasileira deve sim se preocupar com as questões de gênero e sexualidade.
Você pode ler a matéria completa aqui.
1) Gênero, sexualidade e identidade de gênero não são criações ideológicas. Eles existem;
2) Violência contra a mulher está generalizada na sociedade. E na escola também;
3) O mesmo se dá com a violência homo/lesbo/transfóbica;
4) Violência de gênero e preconceito causam evasão escolar;
5) Não discutir gênero vai contra diversos tratados internacionais ;assinados pelo Brasil;
6) O machismo impacta o aprendizado e a auto-percepção de meninos e meninas;
7) Preconceito não tem nada a ver com religião. Você é que está sendo intolerante.