Taís Araújo desabafa sobre preferência de filha por bonecas
Brinquedo de menino, brinquedo de menina, estereótipos de gênero e barreiras culturais que tangem a possibilidade de expressão e brincadeira das crianças: questões que, cada vez mais, têm colocado pais e mães para (re)pensar a educação de seus filhos.
Tais Araújo não fica de fora desse dilema. Em post compartilhado em seu Instagram, a atriz desabafou sobre a predileção de sua filha mais nova, Maria Antônia, de dois anos, por bonecas e princesas.
“Confesso que, cada vez que vejo esse movimento todo dela, me arrepio da cabeça aos pés. Parece piada que minha filha aja de maneira tão contrária a tudo que eu acredito; mais ainda, de maneira contrária a tudo que prego no meu dia a dia, a tudo que acredito que seja uma construção social das mais cruéis que segregam meninas e traçam pra elas um único e fatídico destino, a tudo que fuja do roteiro traçado por essa construção que seja carregado de culpa e julgamentos!”, escreveu.
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De acordo com a atriz, a filha rapidamente se apaixonou pelo mundo das bonecas: “Assim ela ficou, sem brinquedos novos até completar um ano, se não me engano. Foi ali que chegaram as primeiras bonecas, não sei quem deu, não me lembro, mas me lembro com perfeição quando ela, com um ano de idade, pegou uma boneca no colo e ninou. Fiquei muito espantada, mas sabia que ela estava reproduzindo o que fazíamos com ela, mas e as princesas? Pode ser influência das amiguinhas. E a cor rosa? E a predileção por saias e saias que rodem? E a paixão por panelinhas e fogão? E o ferro e a tábua de passar, minha gente?!”, disse.
Ao final do relato, Tais afirma que, diante da predileção da pequena por algumas delas, procura respeitar a filha, sem imposições, mas também busca apresentar à filha diversas possibilidades de brinquedos e brincadeiras:
“Como mãe, acredito que devo continuar dando opções para que ela sempre saiba que pode sim ser o que quiser: astronauta, bailarina, bombeira, princesa, médica, fada, engenheira, cozinheira, professora, princesa, passadeira… não importa, o que importa é ela conquistar a liberdade de ser o que ela quiser.
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