5 vídeos que mostram a repressão policial no ato contra a tarifa em SP
De acordo com o Movimento Passe Livre, o protesto foi marcado por uma repressão policial "forte e desnecessária"
O segundo ato contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo, nesta terça-feira, dia 12, foi marcado por uma repressão policial “forte e desnecessária”, de acordo com o Movimento Passe Livre. Após o confronto, ao menos treze pessoas foram detidas e cerca de 28 teriam ficado feridas e passado por atendimento em hospitais.
Entre as vítimas, está o estudante de arquitetura Gustavo Camargo, de 19 anos, que foi atingido por uma bomba de gás, teve fratura exposta, quebrou alguns ossos da mão e precisou passar por uma cirurgia. Nas redes sociais, fotos e vídeos da manifestação foram compartilhados por coletivos, veículos de comunicação e internautas que estavam no local.
Protesto
O protesto começou com concentração na Praça do Ciclista, a partir das 17h. Os manifestantes queriam descer pela Avenida Rebouças e seguir em direção ao Largo da Batata, em Pinheiros, mas foram impedidos porque, segundo a Polícia Militar, o trajeto proposto não foi informado com antecedência.
A confusão teve início por volta das 19h30, depois que a PM fez um cordão de isolamento impedindo que o protesto seguisse pela Avenida Rebouças. Alguns manifestantes tentaram romper o cerco, mas foram impedidos pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes, gás de pimenta e balas de borracha.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirma que a intervenção da Polícia Militar no protesto foi necessária, pois “os manifestantes forçaram com violência o cordão de isolamento, se negando a seguir pela rua da Consolação, para seguir por vias que não estavam preparadas para a manifestação naquele momento”.
No entanto, em entrevista ao portal G1, Luize Tavares, do MPL, disse que o trajeto da manifestação é definido com quem está no ato, e não com a polícia. “Quando houve a repressão a gente percebeu que era uma emboscada, bomba atrás de bomba e o Centro cercado por policiais”, afirmou.
O MPL marcou para esta quinta-feira, dia 14, o próximo ato contra a tarifa. Desta vez, o movimento irá se reunir em dois locais, no largo da Batata, em Pinheiros, e em frente ao Teatro Municipal, no centro.
Selecionamos cinco vídeos que mostram a ação da polícia militar contra os manifestantes no último ato do dia 12. Confira abaixo:
TRUCULÊNCIA POLICIALVídeo mostra momento em que manifestantes procuram refúgio das bombas da PM de São Paulo, dentro do Instituto Cervantes, na Av Paulista.Imagens: Flávio Colombini, especial para os #JornalistasLivres
CENAS DE VIOLÊNCIA EM SÃO PAULO. AMANHÃ VAI SER MAIOR!O covarde Secretário de Segurança Pública de São Paulo,…
Posted by Juntos SP on Martes, 12 de enero de 2016
Posted by Jornalistas Livres on Miércoles, 13 de enero de 2016
SP – 12/01 – Repressão Violenta da PM no ato contra o aumento …Até quando tanta violência governador Geraldo Alckmin?Video: PSTU
Posted by NINJA on Martes, 12 de enero de 2016
Rebeca Lerer, ativista da Anistia Internacional, relata a atua…#PROTESTONÃOÉCRIMEÉ muito grave que a Polícia Militar de São Paulo continue reprimindo protestos pacíficos com uso excessivo e desnecessário da força e detenções arbitrárias. Rebeca Lerer, ativista da Anistia Internacional, relata a atuação arbitrária da polícia durante o protesto deste terça (12) em São Paulo nesse vídeo curto gravado logo após o término da manifestação. A Anistia Internacional acompanha este tema desde o ano de 2013, e em 2014 lançou o briefing “Eles usam uma estratégia de medo” (http://bit.ly/1P05dUL) relatando que a violência utilizada pelas forças de segurança viola o direito à manifestação pacífica.Veja imagens da repressão aos protestos aqui > http://on.fb.me/1RkRhFeAqui > http://on.fb.me/1ShkvF5E na página Jornalistas Livres.#PasseLivre
Posted by Anistia Internacional Brasil on Martes, 12 de enero de 2016
Posted by Helena Wolfenson on Martes, 12 de enero de 2016
REPRESSÃO AO SEGUNDO GRANDE ATO – VISTA AEREAREPRESSÃO AO SEGUNDO GRANDE ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA(VISTA AÉREA)O choque não permitiu que o ato saísse. O percurso pela Rebouças até o Largo da Batata foi ilegalmente proibido pela polícia, que em poucos minutos reprimiu os manifestantes brutalmente, ainda na concentração. Cercados por todos os lados, os manifestantes não tinham para onde correr e, em meio a uma chuva de bombas, muitos foram feridos e alguns presos!Não sairemos das ruas!Não tem arrego!3,80 NÃO
Posted by território livre on Martes, 12 de enero de 2016