6 tweets sem noção de Marco Feliciano sobre o massacre de Orlando
Após o massacre de 50 pessoas em uma boate LGBT de Orlando, nos EUA, o pastor e deputado federal Marco Feliciano comprovou em seu Twitter que desconhece o uso da palavra “empatia”.
De acordo com o dicionário Michaelis da língua portuguesa, “empatia” é o “(…) estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo”.
Ao comentar sobre o atentado, o pastor mostrou que não consegue se colocar no lugar do outro. E, ao mesmo tempo, perde valiosas oportunidades de ficar quieto e não falar besteiras. Alguns tweets do deputado comprovam sua incapacidade de ser empático. Vamos ver?
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1º Invertendo os fatores: colocando os grupos LGBT como carrascos
1) Triste a tentativa de grupos LGBTT de usar esta tragédia para se promover. Como se a razão deste ataque fosse apenas homofobia.
— Marco Feliciano (@marcofeliciano) 12 de junho de 2016
2º Faz uma associação bem nada a ver. Afinal, nem todo muçulmano é um terrorista em potencial.
2) Mas calaram-se em relação aos outros atentados. Sem contar o suporte dados pela esquerda (PT, PCDOB e Psol) para a Palestina governada…
— Marco Feliciano (@marcofeliciano) 12 de junho de 2016
3º Suposição totalmente infundada (neste momento, Feliciano faz uma série de ataques ao deputado federal Jean Wyllys, por este defender o ensino sobre a cultura árabe e a tradição islâmica nas escolas
3) E infelizmente o deputado BBB nunca se pronunciou sobre estas mortes, para ele, cristãos são uma subespécie e ñ merecem atenção.
— Marco Feliciano (@marcofeliciano) 12 de junho de 2016
4º Minimizando o massacre que ocorreu nos EUA, colocando a tal da “cristofobia” em evidência
2) É lamentável o grau de psicopatia dos seres humanos neste século. O EL é responsável tbem pelo assassinato de mais de 150 mil cristãos.
— Marco Feliciano (@marcofeliciano) 12 de junho de 2016
5º Na verdade não, pastor. O Jean Wyllys afirmou que comportamentos homofóbicos ajudam na construção de uma sociedade mais violenta, e que atentados como o dos EUA poderiam acontecer no Brasil, caso essa cultura não mudasse.
Jean Wyllys tenta ligar mortes em boate gay a Marco Feliciano https://t.co/XyqCQqmo3v
— Marco Feliciano (@marcofeliciano) 12 de junho de 2016
6º Apesar de o Estado Islâmico ter reivindicado a autoria do crime, a polícia dos EUA não confirmou nenhuma relação do assassino com o EI. Ou seja, ainda não há nada confirmado. Pelo contrário, as evidências de que o criminoso era homofóbico são cada vez maiores (vide testemunho do pai e de colegas de trabalho).
4) Não leem notícias? Todas as mídias do mundo em todas as línguas já explicaram que o motivo foi além da homofobia, houve motivo político.
— Marco Feliciano (@marcofeliciano) 13 de junho de 2016