9 formas de paquerar no Carnaval sem ultrapassar limites

São muitas as maneiras de chegar nas mulheres sem assediá-las, basta ter RESPEITO; veja a lista

02/02/2018 17:56

Entenda o que é assédio sexual e o que é paquera no Carnaval
Entenda o que é assédio sexual e o que é paquera no Carnaval

Parece que o limite entre a paquera e o assédio sexual, principalmente durante o período Carnaval, ainda não está claro para muitos homens. Mas, ~por incrível que pareça~, há MUITAS formas de chegar em uma mulher sem ser machista e ultrapassar limites.

Como parte da campanha #CarnavalSemAssédio, o Catraca Livre listou 9 maneiras de paquerar na folia com respeito. Confira abaixo:

9 formas de paquerar uma mulher no Carnaval sem ser machista:

1. Não chegue encostando na cintura (ou resto do corpo) sem permissão (DICA: se ela quiser algo com você, dará algum indício com toda certeza);

2. Converse numa boa, sem usar adjetivos como “princesa”, “gatinha”, “linda”, “gostosa”, etc.;

3. Convide a mina para dançar;

4. Pergunte o nome dela;

5. Elogie sua fantasia (de maneira respeitosa, é claro) ou pergunte como ela a fez;

6. Se a fantasia for de algum personagem, diga algo como: “oi, eu também adoro essa personagem de que você está fantasiada”;

7. Puxe assunto sobre a música que está tocando;

8. Peça um pouco de glitter;

9. Olhe para a mina e, se ela olhar para você por algum tempo, tente trocar uma ideia;

E lembre-se: todos os itens citados acima só valem se houver com RESPEITO, beleza? Se ela disse não, é NÃO!

  • Sofreu assédio no Carnaval? Relate seu depoimento no formulário:

Campanha #CarnavalSemAssédio

Pelo terceiro ano consecutivo, o Catraca Livre promove a campanha #CarnavalSemAssédio com o objetivo de lutar por respeito na folia e pelo fim da violência contra a mulher. Quem está com a gente: a ONU Mulheres, a ONG Plan International, os blocos Mulheres Rodadas e Maria Vem Com as Outras, as redes Minha Sampa e Meu Recife, os coletivos Nós, Mulheres da Periferia, Não é Não e Vamos juntas? e as prefeituras de São Paulo e Salvador.

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