Ações marcam 30 dias do assassinato de Marielle e Anderson

As investigações sobre o caso ainda não apontaram culpados

13/04/2018 18:09 / Atualizado em 05/05/2020 10:16

Marielle Franco e Anderson Gomes
Marielle Franco e Anderson Gomes

Neste sábado, dia 14, completa um mês desde que a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados no bairro da Estácio, Rio de Janeiro. No entanto, até o momento, as investigações sobre o caso não apontaram culpados. Para marcar os 30 dias do crime, ações foram organizadas em todo o país.

Em nota, a Anistia Internacional cobrou punição para os mandantes e os assassinos. “A sociedade precisa saber quem matou Marielle e por quê. A cada dia que passa e este caso permanece sem respostas, o risco e ameaças em torno dos defensores e defensoras de direitos humanos aumentam”, disse Jurema Werneck, diretora-executiva da instituição.

O crime está sendo investigado por um grupo de juízes, promotores e delegados. O inquérito está na Divisão de Homicídios, da Polícia Civil do Rio e é mantido sob sigilo.

Autoridades do governo federal e do Gabinete de Intervenção Federal afirmaram que as investigações estão avançando, mas nada foi divulgado até agora. O Disque Denúncia já recebeu 97 denúncias sobre esse caso.

O caso permanece sem respostas concretas
O caso permanece sem respostas concretas

Ações

Neste sábado, dia 14 de abril, foi marcada uma caminhada entre a Lapa e o Estácio com o objetivo de refazer o último percurso da vereadora e de seu motorista. Além disso, o ato “Amanhecer por Marielle e Anderson” pretende, no mesmo dia, enfeitar praças e ruas de várias cidades com cartazes, fotos, fitas, bolas e flores.

Saiba mais abaixo:

Polícia identifica digitais parciais 

Nesta semana, foi divulgado que os investigadores responsáveis pelo caso podem ter identificado fragmentos de digitais dos criminosos nas cápsulas recolhidas pela perícia.

Apesar disso, os indícios não são suficientes para uma checagem de impressões mantidas no banco de dados da polícia. Ainda assim, as amostras podem servir como referência para eventuais suspeitos.

Até aqui, sabe-se que os criminosos usaram um revólver calibre 9 milímetros para atacar as vítimas, além do conhecimento da origem das munições.

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