Acusada de defender bandidos, vereadora ajudava família de PMs
Nas redes sociais, anônimos comemoraram morte de Marielle Franco por sua atuação como ativista dos direitos humanos
Para além dos sentimentos de revolta e tristeza envoltos à morte de Marielle Franco, nas redes sociais o ódio que contamina a sociedade brasileira tomou proporções deploráveis.
Entre ataques e ofensas que descortinam a mediocridade da covardia, ganhou-se espaço o questionamento do trabalho realizado pela vereadora – sobretudo quanto à sua atuação como militante dos direitos humanos, em um dos países onde mais se mata ativistas no mundo (1 a cada 5 dias).
Abjetas acusações que reduziram o trabalho de Marielle à defesa de bandidos e que, por este motivo, teve a morte merecida: “Menos um defensor de marginal”, “mais um lixo descartado corretamente!”, “Defendeu bandido,deu nisso”.
Atendimento à família de PMs mortos
Em 2017, o Rio de Janeiro registrou um dos maiores índices policiais mortos nos últimos anos (134 óbitos), em meio à falta de investimento na área de segurança pública e baixa remuneração dos policiais.
Neste cenário de abandono e colapso social, uma nota divulgada pelo portal R7 na última quinta-feira, 15, revelou um pouco mais sobre o trabalho de Marielle Franco. Em prints de conversas copiadas no Twitter, a vereadora aparece conversando com uma pessoa que busca amparo para famílias de policiais militares mortos. Confira abaixo: