Adolescente transexual é estuprada após negar relação sexual
A denúncia do crime foi feita pelo pai da vítima
Um funcionário de uma lanchonete de Iporá, região central de Goiás, foi acusado de agredir e estuprar uma adolescente transexual, de 17 anos, durante as comemorações de Carnaval.
“Ele a puxou pelo braço e a jogou sobre um engradado de refrigerante. Depois começou a bater nela. Minha filha quebrou uma garrafa na cabeça dele e saiu correndo, mas ele a alcançou, levou ela para o banheiro e a violentou”, contou o pai da vítima ao G1.
Após a agressão e o estupro, com o estabelecimento comercial fechado, a adolescente pulou o portão para fugir. Ela contou a uma amiga e foi levada para o hospital.
O Conselho Tutelar foi avisado, que chamou a PM. O suspeito, cuja identidade não foi revelada, foi encontrado dormindo em casa e está preso.
Saiba como denunciar:
Disque 100: o serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.
O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. (As informações são da UNICEF).