Advogada reencontra a família após ter sua história contada no SP Invisível

Advogada, que teve história contada pelo SP Invisível, reencontra parentes após quase dez anos em situação de rua

Depois de 10 anos na rua, a advogada Rosana reencontrou a família após ter sua história divulgada pelo SP Invisível. A repercussão causou enorme mobilização pelas redes sociais e resultado foi o melhor possível.

Com alcance de mais de 2,5 milhões de pessoas, 52.380 likes, 11,185 compartilhamentos e mais de dois mil compartilhamentos, só no Facebook, as redes sociais cumpriram seu papel de reaproximação: de histórias, lembranças e afeto.

Imagem divulgada pela página no dia 29 de janeiro

No sábado, um dia após a postagem, David Vieira, que também soube da história pela página, encontrou Rosana próxima à estação Paraíso, mesmo local onde havia conversado com a equipe do projeto. David então gravou um vídeo em apoio à advogada.

O depoimento de Rosana, compartilhado, chegou até seus familiares, Vivi Freitas e Marcos Correa. Ambos entraram em contato David e foram ao local onde a ex-advogada estava para promover o reencontro.

Desde 2006, ela vive na rua fazendo faxina em casas para ganhar dinheiro. E chegou a essa situação por conta de um assédio moral sofrido em seu antigo emprego. Ainda em situação de rua, Rosana ainda necessita ajuda.

SP Invisível: histórias resgatam memórias e afetos 

Três pessoas já saíram das ruas de São Paulo após contarem suas histórias no SP invisível. A mãe do Bruno Barbosa saiu do Paraná para encontrar o filho em São Paulo após ler a sua história. Uma amiga do Adriano o encontrou após contar a sua história na página e um grupo de leitores da página se mobilizou para ajudar um outro Adriano a voltar para a sua cidade e reencontrar suas filhas.

O SP Invisível é um movimento social que existe desde março de 2014 e hoje se estende por mais de 30 cidades no Brasil. A proposta do SP Invisível é contar histórias de pessoas em situação de rua para conscientizar a sociedade para um olhar mais humano e horizontal sobre as pessoas. O projeto quer transformar o “outro” no “próximo”, pois o outro não é problema dela, mas o próximo sim. Assim, após elas estimularem esse olhar, ela passará a ajudar o próximo, da pessoa em situação de rua ao empresário.