Advogado de Fabrício Queiroz abandona o caso
Decisão foi tomada depois da operação do Ministério Público do Rio de Janeiro
Pouco depois de 24 horas de operação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Fabrício Queiroz e a parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o advogado Paulo Klein, que defendeu o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (sem partido) por mais de uma ano, abandonou o caso.
Para o UOL, Klein disse ser uma “decisão de foro íntimo” e que tem “convicção da honestidade dos —agora— ex-clientes”.
Nesta quinta-feira, 19, Flávio Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais negando as acusações. Ele disse que está sendo perseguido e apresentou a sua versão da história.
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Esquema das rachadinhas
Segundo o MP-RJ, Fabrício Queiroz lavou dinheiro em empresas controladas pelo ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, apontado como chefe de uma das maiores milícias do RJ, o Escritório do Crime. A origem do recurso seria obtido pelo esquema de “rachadinha”, praticado no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro.
O esquema chamado de “rachadinha” se baseia em coagir servidores a devolver parte do salário para os parlamentares.