Airbnb oferece experiências montadas por refugiados em São Paulo
Dá para aprender culinária, arte, moda...
Experimentar doces e salgados típicos feitos por uma venezuelana, aprender a fazer pão sírio com uma síria e ter uma aula de dança e turbantes africanos com uma ex-miss Congo. Essas são só algumas das muitas experiências oferecidas por refugiados e imigrantes, que o Airbnb está disponibilizando em São Paulo. O blog Porta de Embarque conheceu os anfitriões e conta como são as experiências.
As chamadas Experiências de Impacto Social podem ser feitas tanto por turistas quanto por paulistanos, e o bacana é que além da culinária e das tradições, dá para aprender bastante sobre a cultura de cada país, as histórias de vida – ou o que mais você quiser saber – batendo papo com os refugiados enquanto prova uma sopa haitiana ou um doce venezuelano.
São 20 experiências, oferecidas por anfitriões da África do Sul, Bolívia, Colômbia, Guiana Inglesa, Haiti, México, República Democrática do Congo, Síria e Venezuela. É a oportunidade de aprender técnicas de culinária e artes, mas mais que isso, conversar com gente que tem tanta história: um trabalhava como professor, outro como arqueólogo, outro tinha uma marca de roupas… e por aí vai.
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Organizadas pelo Airbnb em parceria com a ONG Migrafix, as experiências têm um preço bem acessível: custam de R$ 40 a R$ 130 e toda a renda é revertida diretamente para o refugiado ou ao imigrante.
Como são as experiências
Em um evento em São Paulo, o blog Porta de Embarque teve a chance de conhecer alguns anfitriões, conversar, saber mais sobre a história deles e sobre as experiências.
Uma viagem a Damasco
A síria Yama Saad trabalhava como arqueóloga em Damasco. Ela leva para uma visita virtual, mostrando Damasco antes e depois da guerra, e oferece um almoço árabe e café. Além disso, os visitantes podem fazer uma tatuagem de hena e ganham como lembrança um quadro com o nome em caligrafia árabe.
Alimente seu sonho com a sopa do Haiti
Manier Sael era professor no Haiti. Ele convida para a cozinha dele para mostrar o preparo da sopa típica, a Sopa da Independência. Para comemorar a liberdade, os haitianos tomam todo dia 1 de janeiro, desde 1804, a sopa feita com abóbora e diversos condimentos. É a chance de conhecer a sopa e conhecer mais a vida no Haiti conversando com Manier.
Descubra o design dos tecidos africanos
Duchelier Mahonza, do Congo, ensina sobre a história e a expressão dos tecidos africanos. Os visitantes aprendem técnicas para fazer uma estampa em um papel sulfite formato A3, com guache e pincel.
Veja no Porta de Embarque mais experiências oferecidas pelos refugiados e imigrantes no Airbnb.