Alexandre Borges fala pela 1ª vez após vazamento de vídeo íntimo

Como já falamos aqui, o ator Alexandre Borges foi mais uma vítima de um vídeo íntimo que vazou na internet sem o seu consentimento. Nas imagens, que preferimos não publicar aqui, ele supostamente apareceria manipulando o que foi sugerido como alguma droga ilícita. Em sua companhia, ao que parece, estavam mais outras três pessoas.

O ator Alexandre Borges

Após grande repercussão, inclusive de muitas pessoas dizendo que a privacidade do ator deveria ser preservada, Alexandre se pronunciou pela primeira vez em entrevista ao jornal Extra.

Leia algumas declarações abaixo:

“Sei que este é um assunto pessoal. Não estou aqui me desculpando de nada. Não pretendo tomar nenhuma atitude jurídica. Devido ao vídeo feito sem meu conhecimento e divulgado na internet indevidamente, me vejo forçado a esclarecer alguns pontos que, a meu ver, foram distorcidos e ampliados. Foi um encontro casual com três pessoas depois de uma festa. Não existiu nenhum tipo de relação sexual, orgia e consumo de cocaína com as pessoas envolvidas”

“Não tenho nenhum preconceito com gênero ou opção sexual de cada um. Mas minhas opções são claras para mim”, observa ele, que preferiu não estender o encontro: “Quando percebi que não queria mais continuar, encerrei”

“Devo dizer que a pessoa que aparece no vídeo comigo pediu para apagar a gravação para não ser exposta. Sinceramente, quero o bem de todos os envolvidos. Apenas quero esclarecer os fatos para as pessoas que gostam de mim”.

Vale ressaltar que a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, desde 2014, uma proposta que altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) para tipificar o crime de exposição pública da intimidade sexual. Antes, o crime que era uma emenda da Lei Maria da Penha (destinada apenas as mulheres), agora ganhou mais força e abrange todos os gêneros.

A detenção para quem comete este tipo de crime pode chegar de 3 meses a um ano. Aqui no site da OAB você pode ler mais detalhadamente sobre o direito de uso de imagem.

Por Felippe Canale

Jornalista parceiro da Catraca Livre