Por que Alexandre Frota desistiu de participar da transição de governo?
Em nota nas redes sociais, Frota alega ser vítima de preconceito por setores da esquerda
A rejeição à indicação de Alexandre Frota (Pros-SP) ao grupo de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva motivou a saída do deputado federal na última quinta-feira, 24. Em anúncio realizado nas redes sociais, ele justificou a decisão alegando ser vítima de preconceito por setores da esquerda.
“Fala, pessoal. Tenho visto os ataques covardes e preconceituosos que eu tenho recebido por ter sido convidado para a transição na Cultura. Ataques, inclusive à minha família, vêm de uma ala da esquerda sapatênis do Leblon. O preconceito está na transição que fala em um país plural”, disse.
Alvo de críticas pelo passado político vinculado a Jair Bolsonaro, Alexandre Frota foi anunciado como coordenador do grupo no início desta semana, sob indicação do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Além dele, políticos ex-aliados de Bolsonaro ou antigos críticos do PT também foram escolhidos para integrar a equipe de transição de cultura.
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Ainda de acordo com o texto publicado nas redes sociais, Frota condenou as atitudes dos detratores: “O preconceito está na cabeça deles, que falam da diversidade, de oportunidades para todos, de respeito às diferenças, sem julgamentos (não é bem assim ). Como estou de boa e não quero problemas, vou ficar com minha família e declinar do convite .Obrigado”, completou Frota.