“Amor e Sexo” quebra paradigmas ao convidar trans e travestis

“O Brasil é o país que mais mata travestis, transexuais, homossexuais e bissexuais no mundo. Isso tem que acabar. Basta. Só assim podemos nos redimir”. Foi assim que Liniker terminou sua performance de “Geni e o Zepelim”, clássica de Chico Buarque, durante “Amor e Sexo” nesta quinta-feira, 2.

O programa apresentado por Fernanda Lima se tornou exemplo de representatividade ao falar sobre questões relacionadas à comunidade LGBT. Houve debates sobre preconceito, identidade de gênero e orientação sexual.

Por isso, foram convidados artistas como Liniker, As Bahias e A Cozinha Mineira, Mc Linn da Quebrada, Pabllo Vittar e Gloria Groove. Eles fazem parte do movimento musical conhecido como “MPBTrans”, que tem em comum a luta pela diversidade sexual.

O programa foi palco de representatividade nesta quinta-feira

Drag queens também estrelaram “Amor e Sexo”, participando do concurso “Bishow”. E ainda uma surpresa: Rodrigo Hilbert apareceu maquiado, de salto alto e deu um beijo na esposa. 

A apresentadora Fernanda Lima encerrou o programa com uma mensagem poderosa e importante. “Agressão é crime e a lei Maria da Penha agora pode ser aplicada em casos de agressões à mulheres transexuais e travestis que não fizeram cirurgia de adequação sexual e não alteraram o nome ou o sexo no documento civil”, declarou. “Denuncie as agressões pelo telefone 180. Faça valer os seus direitos.”

  • A informação é uma das ferramentas mais importantes contra o preconceito. Nesta publicação, você pode entender mais sobre cada identidade de gênero e, assim, lutar contra a transfobia.