Antes de morrer, jovem enviou mensagem pedindo ajuda a amiga

O corpo de Patrícia Aline Santos foi encontrado em um matagal próximo a um shopping na região norte de Palmas

Patrícia Aline Santos foi encontrada morta em um matagal na capital do Tocantins
Créditos: Reprodução/whatsApp
Patrícia Aline Santos foi encontrada morta em um matagal na capital do Tocantins

A Polícia Civil de Palmas, no Tocantins, acredita que o ex-namorado de Patrícia Aline Santos, de 29 anos, é o responsável pelo assassinato da jovem, que foi encontrada morta em um matagal perto de um shopping na região norte da capital, na manhã da última quinta-feira, 8.

De acordo com as autoridades responsáveis pelas investigações, dias antes de ser morta, Aline confessou a uma amiga, através de conversas pelo WhatsApp, que seu então namorado, Iury Italu Medanha, queria matá-la.

Para o delegado do caso, Israel Andrade, Iury é o principal suspeito até o momento.

“Na nossa linha de investigação, o principal suspeito do crime é o atual namorado da patrícia, o Iury. Várias testemunhas apontaram que era um relacionamento conturbado. E que eles tinham terminado e voltado, então ele descobriu que ela tinha fica com alguém, não gostou e passou a ameaçá-la, inclusive com um revólver. Há vários pedidos dela de socorro, reclamando da agressividade do Iury”, disse o delegado.

A polícia informou ainda que o acusado está desaparecido e nem a família sabe informar seu paradeiro.

Veja prints das conversas via WhatsApp entre Aline e uma amiga.

Patrícia Aline Santos foi encontrada morta em um matagal na capital do Tocantins
Créditos: Reprodução/whatsApp
Patrícia Aline Santos foi encontrada morta em um matagal na capital do Tocantins
Patrícia Aline Santos foi encontrada morta em um matagal na capital do Tocantins
Créditos: Reprodução/whatsApp
Patrícia Aline Santos foi encontrada morta em um matagal na capital do Tocantins

Com informações do G1

FEMINÍCIDIO

Esse é mais um crime de feminicídio, que é o assassinato de mulheres em um contexto de diferença de gênero. Atualmente, só no Brasil, o número de mulheres que morrem ou são violentadas nesta situação é alarmante e demanda conscientização sobre os direitos e liberdades de cada um. No período de 1 ano, entre março de 2016 e 2017, o país registrou 8 casos do crime por dia.