Após gastar R$ 48 milhões, Bolsonaro confessa caixa-preta do BNDES não existe
A tal "caixa-preta", como a “mamadeira de piroca” e a mamata da Lei Rouanet, foi usada com força na campanha presidencial de 2018
Nesta quinta-feira, 17, Jair Bolsonaro (sem partido) confessou, pela primeira vez, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, que não existe “caixa-preta” no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A divulgação desses supostos esquemas de desvio de dinheiro do Brasil para financiar países ligados ao “Foro de São Paulo” era uma promessa de campanha.
Uma auditoria dos contratos de empréstimos a empresas e de governos estrangeiros, em 2019, custou R$ 48 milhões aos cofres públicos e não encontrou indícios de irregularidades.
“Não foi caixa-preta, na verdade. Está aberto”, disse Bolsonaro. “Eu também pensava que era caixa-preta, mas está disponível, no site do BNDES, todos os empréstimos feitos para outros países.”
A conversa foi divulgada pelo site Foco do Brasil, que apoia o governo.