Após polêmica, Vaticano confirma que terço foi abençoado por Papa
Em tempos de fake news, o recente episódio envolvendo o ex-presidente Lula e o polêmico terço abençoado pelo Papa Francisco pode ser encarado como uma grande lição do que é o jornalismo dos dias atuais.
Com inúmeras reviravoltas, a história começou no início da semana quando o petista, preso há 68 dias, teria recebido um presente enviado pelo pontífice.
Um dia depois, a agência de notícias oficial do Vaticano emitiu nota, desvinculando qualquer relação com o envio e afirmou que a visita do advogado argentino Juan Grabois aconteceu de forma “pessoal e não em nome do Santo Padre”.
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E na última quarta-feira, 14, o Vaticano voltou a se manifestar sobre o assunto, esclarecendo que objeto fora abençoado por Francisco, mas, entretanto, não afirmaram que a visita e a entrega se deram em nome de Francisco.
No novo comunicado, o Vatican News se retratou sobre o assunto, onde atribuiu os equívocos a imprecisões na tradução.
A agência também admitiu que o advogado é coordenador do encontro mundial dos movimentos sociais em diálogo com o Papa Francisco, e já participou do Pontifício Conselho Justiça e Paz. “Grabois definiu (como) inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado”, diz o comunicado.
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