Após proibição de livro, alunos protestam em colégio no Rio
'Meninos sem pátria' foi acusado por um grupo de pais de fazer 'apologia ao comunismo'
O Colégio Santo Agostinho, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, foi palco de uma polêmica nos últimos dias. Isso porque a escola proibiu o livro “Meninos sem pátria”, publicado em 1981 por Luiz Puntel, após responsáveis pelos estudantes alegarem que o exemplar “doutrinava crianças a terem ideologias comunistas”, por contar a história de uma família exilada durante a ditadura.
Diante da censura, alunos e ex-alunos fizeram uma manifestação no início da tarde desta sexta-feira, 5, contra a atitude dos pais e da instituição. O livro era usado como material didático do 6º ano do Ensino Fundamental do colégio.
Em entrevista ao G1, Segundo Paulo Spilotros, pai de uma das estudantes do Colégio Santo Agostinho, contou que um grupo de pais fez abaixo-assinado contra a suspensão do livro. De acordo com ele, não há influência comunista em apresentar uma obra sobre ditadura.
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“Eu acho que a gente tem sempre que lutar por liberdade de expressão. Não se retira um livro simplesmente porque um grupo de pais quer politizar a questão, dizer se é comunismo, capitalismo, isso pouco importa. O que a escola tem que mostrar são as várias vertentes, e todo mundo tem que participar”, disse o pai.
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