O gerente de uma boate LGBT, Rodrigo Ambrogi, de 19 anos, foi espancado na manhã do último domingo (15), no centro de São Paulo, ao pedir ajuda após ser vítima de um assalto.

Segundo conta, o jovem homossexual correu atrás de um dos ladrões, conseguiu imobilizá-lo e pediu ajuda a um homem que saía da garagem de um prédio na Bela Vista. O rapaz então desceu do carro e o espancou até ele desmaiar. “Não quero gay brigando na frente da minha casa”, teria dito o agressor à vítima. As informações foram divulgadas pelo Estadão.

A vítima, que é gerente de uma boate LGBT na rua Peixoto Gomide, foi abordada na região por um pequeno grupo, que roubou seu celular. Ambrogi conseguiu deter um dos suspeitos na esquina da rua Herculano de Freitas com a São Miguel, próximo ao Shopping Frei Caneca.

Nesse momento, um carro saía de um prédio, ocupado por um homem, uma mulher e um rapaz. O gerente então tentou pedir ajuda.

Caso ocorreu na região central de São Paulo, próximo à avenida Paulista - Getty Images

“O cara simplesmente colocou o carro mais para frente, saiu e começou a socar o meu rosto. Eu desmaiei e não lembro de mais de nada”, conta.

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Desacordado, Ambrogi foi socorrido por um segurança da boate e levado para o Hospital Santa Casa. A vítima sofreu fratura no nariz e ficou com hematomas pelo corpo. Ele já recebeu alta.

Familiares da vítima foram até o local onde ocorreu a agressão e conseguiram levantar imagens de câmeras de segurança. Testemunhas reconheceram o agressor como sendo um homem forte e de barba, que usava uma camiseta e um boné. O caso foi apresentado no 2º Distrito Policial (Bom Retiro).

Em alguns casos, a discriminação pode ser discreta e sutil, mas muitas vezes o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais. Qualquer que seja a forma de discriminação é importante que a vítima denuncie o ocorrido. Clique aqui e saiba o que fazer em caso de homofobia.