Após ser estuprada pelo primo, menina de 5 anos pede pra morrer

“Quero ir morar com Deus”, falou a criança; acusado ofereceu dar uma casa para que a família não o denunciasse

22/07/2019 23:10 / Atualizado em 11/09/2019 12:12

Após ser estuprada pelo primo, de 32 anos, menina de 5 anos pede pra morrer. O caso aconteceu em Cubatão, interior de São Paulo.

Após ser estuprada pelo primo, menina de 5 anos pede pra morrer
Após ser estuprada pelo primo, menina de 5 anos pede pra morrer - Istock/tzahiV

No dia do crime, a mãe havia saído de casa para pagar uma conta e deixado o primo, muito próximo da família, com a criança. Quando ela voltou para casa, estranhou sua filha estar enrolada em um lençol e as portas e janelas estarem fechadas, já que estavam abertas antes.

A menina foi ameaçada pelo primo de 32 anos, e só contou o que aconteceu dias depois, quando teve um sangramento. A violência sexual foi comprovada.

A mãe também reparou que a filha estava com um comportamento diferente, cortava o próprio cabelo e não queria colocar roupas femininas. Foi então que a criança chegou a dizer: “Estou cansada dessa vida e quero ir morar no céu com Deus”, afirmou a menina, segundo o portal G1.

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“Quando ela me falou que queria morrer foi muito difícil. Fiquei muito mal, não sabia como reagir e por onde começar. Eu nunca pensei que ele fosse capaz de fazer isso, era como um irmão. Ela era ameaçada de morte para não contar. Quero justiça”, desabafou a mãe.

De acordo com o boletim de ocorrência, o próprio pai do estuprador afirmou que acredita que ele tenha cometido o crime porque ele já havia abusado sexualmente de uma criança de oito anos, também próxima da família.

O estuprador fugiu e chegou a mandar mensagens de WhatsApp oferecendo sua casa e um terreno em troca de a família não denunciá-lo à polícia.

O homem ainda não foi preso e a mãe também reclama na demora para resolução do caso. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que o caso é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Cubatão. O trabalho de investigação está em andamento e segue em sigilo policial.