Aprenda: por que a eleição pode acabar no primeiro turno

As pesquisas que vão sair essa semana, tanto do Ibope e do Datafolha, podem fortalecer o radicalismo entre Haddad e Bolsonaro

01/10/2018 16:07

A reta final da eleição mostra uma radicalização entre o PT, de Fernando Haddad, e o PSL, de Jair Bolsonaro – essa radicalização explica por que, embora improvável, a eleição presidencial pode acabar ainda no primeiro turno.

Ganha quem quem tiver metade mais um dos votos válidos – ou seja, excluídos brancos e nulos. Como Bolsonaro, sabendo que um segundo turno torna sua eleição mais difícil, segundo mostram todas as pesquisas, está fazendo força para encerrar o jogo já no próximo domingo. Tenta, assim, se credenciar como “voto útil” contra o PT, partindo para seduzir eleitores de Alckmin (PSDB), Amoêdo (Novo), Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos) e até um parte de Ciro Gomes (PDT).

Esse movimento tende a transformar Haddad no “voto útil” contra Bolsonaro, líder nas rejeições. Portanto, existe a possiblidade de o primeiro turno ser uma espécie de plebiscito entre quem é contra ou a favor do PT ou de Bolsonaro.

As pesquisas que vão sair essa semana, tanto do Ibope e do Datafolha, podem fortalecer essa tendência, caso mostrem que não existe chance de um nome para ser a chamada “terceira via”.

E voto branco e nulo. Com se encaixa nesse caso?