As faixas e os cartazes mais assombrosos vistos neste 7 de Setembro
Voto impresso, criminalização do comunismo e intervenção militar: o que pediam os apoiadores de Bolsonaro nos 200 anos da Independência do Brasil
Intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF), impeachment de ministros, criminalização do comunismo, frases religiosas e dizeres em inglês. Essas foram algumas das manifestações feitas por meio de faixas e cartazes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste 7 de setembro – dia em que o Brasil celebra 200 anos de independência de Portugal.
As manifestações antidemocráticas foram orquestradas por grupos favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que se reuniram na manhã desta quarta-feira, 7.
Algumas das faixas, em inglês e português, pediam que Bolsonaro acionasse as Forças Armadas para destituir os ministros do STF. Outra pedia uma “intervenção” dos militares. A Constituição Federal de 1988 proíbe intervenção militar sob pretexto de “restauração da ordem”.
Havia ainda cartazes pedindo o acionamento das Forças Armadas para “criminalização do comunismo”.
Outras faixas pediam o voto impresso, bandeira defendida por Bolsonaro que, sem provas, questiona a lisura do sistema eleitoral brasileiro e das urnas eletrônicas. Uma proposta para adoção do voto impresso já foi rejeitada pela Câmara dos Deputados.
Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), diversas entidades e observadores internacionais já garantiram a lisura do voto eletrônico.
Confira:
- “O povo brasileiro pede que o presidente Bolsonaro use as Forças Armadas e demita ministros do STF”
- “Presidente Bolsonaro: use as Forças Armadas e demita ministros do STF”
- “Presidente, acione as Forças Armadas e faça uma intervenção democrática”
- “Presidente Bolsonaro, acione as Forças Armadas”
- “Queremos o saneamento das instituições STF, TSE e Congresso”
- “Queremos votos auditáveis e impressos”
- “Pelo impeachment de Alexandre de Morais” / “Verás que um filho teu não foge à luta” / “Cristão não vota em abortista e em ladrão”
- “Presidente Bolsonaro, não aceitamos Lula a nenhum pleito eleitoral”