Assédio: reação de mulher após homem apalpar sua bunda viraliza
Caso inspirou outras mulheres a não se calarem frente a um assediador machista
O assédio sexual não pode mais passar em branco. Cada vez mais, mulheres vítimas de homens assediadores têm denunciado ou até mesmo reagido às situações machistas a que são submetidas. Como foi o caso da norte-americana Emelia Holden.
Ela inspirou diversas outras mulheres de todo o mundo após viralizar em um vídeo que a flagrou reagindo a um homem que resolveu apalpar sua bunda. E isso tudo aconteceu enquanto a moça trabalhava em um restaurante no Estado da Georgia.
A garçonete é flagrada pela câmera do restaurante organizando o pedido de um cliente. De repente, um homem passa a caminho da porta de saída e apalpa sua bunda no meio do caminho.
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A partir daí, sem hesitar, ela reage, puxa o homem pela camiseta, dá um braço de chave e o derruba no chão, passando o maior sermão a ele.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=12&v=mzfyXxOuJ_g
Pelo Facebook, Emelia agradeceu pelas palavras de apoio que estava recebendo de internautas, mas disse que não gostaria mais de ser marcada no vídeo.
“Eu agradeço as palavras gentis que recebi de todos, mas agradeceria também se as pessoas parassem de me marcar no vídeo. Eu sei o que aconteceu, estava lá. Aliás, eu não estou, e repito, não estou interessada em dar entrevistas sobre o assunto. O que aconteceu, aconteceu. O cara recebeu o que merecia e só quero seguir minha vida”, disse a garçonete.
COMO DENUNCIAR ASSÉDIO SEXUAL OU ESTUPRO?
O assédio contra mulheres envolve uma série de condutas ofensivas à dignidade sexual que desrespeitam sua liberdade e integridade física, moral ou psicológica. Lembre-se: onde não há consentimento, há assédio! Não importa qual roupa você esteja vestindo, de que modo você está dançando ou quantas e quais pessoas você decidiu beijar (ou não beijar): nenhuma dessas circunstâncias autoriza ou justifica o assédio.
No Brasil, não há um crime específico que trate do assédio que ocorre na rua ou em outros espaços públicos. Isso, entretanto, não significa que estas condutas ficam impunes, já que as violências que chamamos de assédio podem configurar diversos tipos de atos ilícitos (crimes, contravenções penais ou até mesmo um ilícito civil).