Ativista salva 1400 macacos que seriam torturados em laboratórios

Por: Catraca Livre

Ady Gil, um filantropo e ativista de direitos animais de Los Angeles (EUA), gastou 2 milhões de dólares para comprar 1400 macacos que estavam na iminência de serem vendidos para laboratórios de todo o mundo.

Os macacos eram os últimos da Mazor Farms, uma empresa de criação de primatas que fornece macacos para experimentos. As várias centenas de macacos da Mazor foram arrancados da selva em Mauritius, uma ilha da costa da África, e enviados em caixas para Israel. O restante nasceu em cativeiro.

A jornalista Jane Velez-Mitchell falou com Gil sobre a sua atitude para salvar os primatas. As informações são do Their Turn.

Macacos eram vendidos por 3 mil dólares cada Foto: Alon Ron / Haaretz

De acordo com ativistas da Behind Closed Doors, que vêm lutando há 20 anos para fechar a Mazor Farms, filhotes de macacos nascidos na empresa eram sequestrados de suas mães e mantidos presos em recintos separados para que pudessem reproduzir o mais rápido possível. A separação era traumática para os filhotes e as mães, que choravam por eles.

Aqueles que sobreviviam eram tatuados, vendidos por 3 mil dólares cada um, amontoados em gaiolas e enviados para laboratórios para estudos toxicológicos ou experiências invasivas de cérebros que, segundo os ativistas israelenses, é “um destino pior que a morte”.

Os filhotes eram separados das mães para reproduzirem mais rápido Foto: Divulgação

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