Ativistas acusam exame da OAB de transfobia por tratar travesti no masculino
Após a primeira fase do exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), no último domingo, dia 3, ativistas e grupos LGBT escreveram críticas no Facebook acusando a entidade de “transfobia institucional” por tratar no masculino uma travesti que era protagonista da questão 22 da prova.
Confira um trecho do enunciado: “Você, na condição de advogado, foi procurado por um travesti que é servidor público federal. Na verdade, ele adota o nome social de Joana, embora, no assento de nascimento, o seu nome de registro seja João”. Leia na íntegra abaixo:
Muitos candidatos ficaram indignados com o tratamento no masculino dado à travesti e compartilharam críticas nas redes sociais. Um deles fez uma intervenção na prova para alterar os artigos e letras finais das palavras pelos corretos (no feminino).
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- Jovem trans sofre transfobia em colégio tradicional do Pará
- Ativista trans denuncia transfobia no banheiro do Aeroporto de Guarulhos
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O Catraca Livre entrou em contato com a assessoria da OAB, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Páginas na internet ligadas ao movimento LGBT publicaram textos a respeito da polêmica. Confira abaixo:
Essa é uma questão da prova da OAB.Sabe como isso se chama? Transfobia institucional. Se até questão da OAB trata AS…
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OAB E TRANSFOBIA: POR UM DIREITO INCLUSIVO.”Ontem a prova da Ordem dos Advogados do Brasil prestou um grande desserviç…
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