Ato homenageia 40 anos de morte de Zuzu Angel e lembra desaparecidos da ditadura
Caminhada terá presença da filha da estilista, Hildegard Angel, e começa às 11h no Parque do Ibirapuera
Há pouco mais de 50 anos, o Brasil viveria duas décadas de tensão social, perseguição política, cerceamento de direitos e da liberdade individual.
Centenas de pessoas torturadas, assassinadas e desaparecidas nas cidades, populações indígenas dizimadas (estima-se 8 mil mortes) e, ainda hoje, sente as consequências dos anos de chumbo: seja pela falta de informação ou pela postura ditatorial das corporações policiais ou até mesmo no discurso que sai à rua para pedir a volta da intervenção militar.
Nesta sexta-feira, sexta-feira da Paixão, uma caminhada realizada em São Paulo homenageará a estilista Zuzu Angel, assassinada há 40 anos pela repressão. Sua culpa: procurar o corpo de seu filho, Stuart Angel, também assassinado pela ditadura. O dia também resgata a memória do operário Manoel Fiel Filho, morto em 1976, em São Paulo, nas dependências do Doi-Codi.
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O ato em memória aos militantes tem início às 11h, e terá concentração em frente ao prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, onde seguirá até o Monumento aos Mortos e Desaparecidos.