‘AzMina’ entrevista Globeleza e criador do conceito pro Carnaval
Por revista "AzMina"
A gente amou ver uma Globeleza menos sexualizada, cercada de homens e pessoas brancas e negras, apostando na diversidade do Carnaval brasileiro. Mas o que será que está por trás da mudança? Que ideias motivaram a transformação? Pra descobrir as respostas, nada melhor que entrevistar a própria Globeleza, Érika Moura, que interpreta o papel desde 2015, e Alexandre Romano, o diretor criativo do novo conceito.
Para quem ainda não viu, a vinheta do Carnaval da Globo em 2017 inova ao retratar a mulher negra de uma forma menos sexualizada e se torna um marco importante, já que aponta para uma mudança de mentalidade em um dos maiores veículos de comunicação do nosso país. Ao longo dos anos, muitas críticas têm sido feitas à direção do canal por alimentar uma imagem de mulher negra apenas como símbolo sexual.
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Aqui está o que Érika e Alexandre tem a dizer sobre o assunto.
- O que acharam desta nova fase da Globeleza? Acreditam que a nova cara está impactando as mulheres no Brasil?
Érika: Não faço distinção entre esta versão da Globeleza e a anterior. Nos dois casos encaro como um trabalho artístico e – tanto o figurino quanto a pintura corporal – têm um conceito. O retorno que tenho tido é muito positivo. As pessoas gostaram muito de ver outros ritmos da cultura brasileira sendo representados na campanha.
Alexandre: O resultado foi marcante. Ver as pessoas de vários estados se sentirem representadas por sua cultura regional está sendo incrível e contribui na valorização de um conceito mais amplo do Carnaval do país.
- O que levou a Globo a mudar a vinheta do Carnaval Globeleza?
Érika: O conceito da vinheta parte de um grupo de criação da Globo. Antes de gravarmos, a direção me apresentou a ideia e eu me encantei com ela porque mostrava como o nosso Carnaval é múltiplo e rico.
Alexandre: Nosso ponto de partida criativo a cada ano é a inovação. Houve momentos que a evolução tecnológica apontou esse caminho, outras a linguagem visual. Este ano, apostamos na diversidade. A diversidade cultural da festa pelo Brasil, do povo brasileiro e seus costumes. As fantasias, os ritmos e as danças nos levaram a uma festa que se brinca junto, o que nos pareceu um conceito muito rico e inclusivo.
Leia a entrevista na íntegra no site da revista.
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