Bactéria criada em laboratório se alimenta de CO2
Geneticamente modificada, a bactéria pode ser a solução para o excesso de dióxido de carbono na atmosfera, mas deve ser controlada para não comer demais
Automóveis, indústrias e máquinas de variados tipos contribuem para que seja lançado CO2 em excesso na atmosfera terrestre, o que é prejudicial para a saúde do planeta. Mas, se no corpo humano as bactérias geralmente causam doenças, para o clima da Terra elas podem significar a cura. Acaba de ser criada uma bactéria que consome o CO2 presente na atmosfera.
Pesquisadores da Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, alteraram a composição genética da bactéria Pyrococcus furiosus, acrescentando cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. O resultado do experimento é um micro-organismo que se alimenta de dióxido de carbono.
Como a reprodução da nova bactéria é rápida, os cientistas responsáveis por sua criação acreditam que ela pode ser cultivada em escala industrial. Isto é, podem ser criadas verdadeiras usinas de absorção de CO2, onde as bactérias seriam criadas em grande escala – após a reação de consumo do gás carbônico, é excretado um ácido que pode ser usado na fabricação de acrílicos e de vários produtos da indústria química.
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Os criadores da bactéria alertam, contudo, para o fato de que ela ainda não representa uma solução imediata para o problema climático. Se ela consumir CO2 em excesso o planeta esfriaria demais, o que também seria prejudicial para sua saúde. Existe uma forma de controlá-la, regulando a temperatura em que ela viveria nas usinas, mas nada impede, como explicam os cientistas, que ela sofra uma mutação e supere o controle.
Com informações da Superinteressante.