Banheiro do Mackenzie é pichado com frase homofóbica e machista

Na última quarta-feira, dia 22, o Coletivo LGBT Mackenzista, grupo de alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, publicou fotos de pichações homofóbicas e machistas nos banheiros da faculdade.

Frases como “gay não é gente” e “viado e feminista no Mack não” vieram acompanhadas com palavras de apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro, conhecido por seu posicionamento conservador.

Em nota oficial, a universidade afirmou que repudia tais atos. “A Universidade Presbiteriana Mackenzie foi surpreendida por manifestações anônimas, de caráter discriminatório, encontradas no ambiente reservado de banheiros. Por seu princípio confessional esta Universidade não faz, não apoia e condena quaisquer tipos de discriminação, repudia violência física e verbal e seguirá defendendo seus princípios de respeito e amor ao próximo.”

• RJ: ‘Não tenho culpa se seu pai é motoboy’, gritam alunos de medicina
• Papel higiênico com frases machistas tem um destino: o lixo
• Estudante de vídeo racista é oficialmente expulso do Mackenzie
• Justiça manda Mackenzie anular expulsão do aluno de vídeo racista

Não é a primeira vez que os banheiros da instituição recebem pichações preconceituosas. Em outubro de 2015, o Catraca Livre divulgou uma imagem de um banheiro masculino da faculdade com uma frase racista na parede. A citação dizia: “Lugar de negro não é no Mackenzie. É no presídio”. Relembre o caso aqui.