Biópsia aponta que câncer de Bruno Covas persiste, mesmo após quimio
Prefeito de São Paulo passou por oito sessões de quimioterapia, e agora deverá fazer um procedimento chamado imunoterapia
Mesmo após oito sessões de quimioterapia, o câncer de estômago do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), não desapareceu. Uma biópsia detectou que os linfonodos presentes ao lado do órgão persistiram, e o político precisará continuar seu tratamento com sessões de imunoterapia.
Médicos que cuidam de Bruno Covas, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, anunciaram o resultado do exame nesta quinta-feira, 27. O prefeito já recebeu a primeira dose na quarta-feira, 26.
No último exame feito por Covas, na semana passada, os médicos haviam confirmado o desaparecimento do tumor na região do estômago e a metástase no fígado, considerando a reação do organismo do prefeito como “excepcional”.
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Restava apenas a biópsia dos linfonodos, que diria se existiam ou não células tumorais no local. O resultado mostra que está aumentado em relação ao tamanho normal. Por isso, a necessidade de se passar pela imunoterapia.
Imunoterapia
Em 2018, dois pesquisadores ganharam o Prêmio Nobel de Medicina por seus estudos com a imunoterapia, um tratamento inovador que usa o próprio sistema imunológico do indivíduo para combater os tumores.
Com a evolução da pesquisa ligada ao sequenciamento do genoma humano, uma nova perspectiva foi aberta nos ramos da oncogenética e da oncologia de precisão, com testes e terapias personalizados para cada paciente.
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