Bolsonaro defende Pinochet e exalta morte de pai de comissária da ONU
Michelle Bachelet afirmou que o Brasil sofre uma "redução do espaço democrático", e viu o presidente perder o equilíbrio mais uma vez
Alta comissária da ONU para direitos humanos e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet viu o presidente Jair Bolsonaro (PSL) atacar seu pai, que foi torturado e morto durante a ditadura de Pinochet.
Isso porque Bachelet teceu críticas ao governo Bolsonaro durante uma entrevista, na qual afirma que o Brasil sofre uma “redução do espaço democrático”.
Em represália, Bolsonaro publicou uma foto em que aparecem Bachelet, Crhstina Kirchner e Dilma Rousseff juntas.
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“Michelle Bachelet, Comissária dos Direitos Humanos da ONU, seguindo a linha do Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares.”, escreveu.
O presidente ainda exaltou a ditadura de Pinochet, e chamou o pai de Bachelet de comunista, celebrando sua morte.
“Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época.”, escreveu.