Por que mulher foi presa ao chamar Bolsonaro de ‘noivinha do Aristides’?
Por que será que o xingamento deixou o presidente tão irritado? Confira:
Após ser chamado de ‘noivinha do Aristides’, o presidente Jair Bolsonaro determinou no domingo, 28, a prisão da mulher que proferiu as palavras ao se referir a ele. Mas, o que todo mundo quer saber é, por que o xingamento deixou o mandatário tão irritado.
Tudo aconteceu, quando Bolsonaro acenava para motoristas com sua comitiva na Rodovia Presidente Dutra, próximo à Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), e acabou sendo insultado pela mulher.
Após chamar Bolsonaro de ‘noivinha do Aristides’, a mulher, de 40 anos, que não teve a identidade revelada, foi encaminhada à equipe da Polícia Federal que estava na Dutra acompanhando o presidente, e depois levada para a delegacia da PF em Volta Redonda (RJ), cerca de 50 quilômetros distante dalí, para o registro de um termo circunstanciado pelo crime de injúria.
A mulher, que chamou Bolsonaro de ‘noivinha do Aristides’ não chegou a ficar presa e foi liberada logo após se comprometer a comparecer em juízo.
De acordo com o Código Penal brasileiro, a pena para o crime de injúria é de até três anos de reclusão e multa, segundo o artigo 140 do Código Penal. Porém, se condenada por injúria contra o presidente, a pena pode ser aumentada em um terço.
Naquele dia, Bolsonaro havia recém participado da cerimônia de formatura de 391 cadetes do 4º ano da Turma Dona Rosa da Fonseca, que receberam a Espada de Oficial, na manhã do último sábado, 27.
Segundo informações que circulam na redes, o “sargento” Aristides teria sido instrutor de judô do presidente, quando ele cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). A revelação teria sido feita por Jarbas Passarinho, que foi ministro durante a ditadura militar e não gostava de Bolsonaro.
Nas redes sociais, a história ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter, nesta segunda-feira, sendo comentado, inclusive, por parlamentares e políticos, como o deputado federal Paulo Pimenta (PT) e Manuela D’Ávila (PCdoB).