Bolsonaro lidera pesquisa e, no 2º turno, empataria com Marina

Realizada de 9 a 12 de maio, a pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 eleitores de 137 municípios em 25 estados; Bolsonaro lidera em todos os cenários da disputa

A pouco mais de cinco meses das eleições, as pesquisas começam a sinalizar os primeiros cenários da disputa. E sem a presença de Luiz Inácio Lula da Silva, quem ocupa a primeira posição na corrida presidencial é o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), seguido por Marina Silva (Rede), com quem disputaria um eventual segundo turno, e Ciro Gomes (PDT).

Sem Lula, deputado federal leva vantagem em todos os quadros da disputa eleitoral

Realizada de 9 a 12 de maio, a pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 eleitores de 137 municípios em 25 estados. Tem 2,2 pontos percentuais de margem de erro.

Apesar da possibilidade de segundo turno, Bolsonaro ostenta ampla vantagem diante da adversária: são 18,3% contra 11,2% de Marina em meio à disputa que conta ainda com 14 candidatos. Já Ciro Gomes, pré-candidato do PDT aparece com 9%  das intenções.

Em um cenário reduzido, com a disputa de apenas cinco candidatos, a vantagem do deputado federal diminui para 4,6%. Nesta perspectiva, a dupla é seguida por Ciro Gomes, que soma 11% dos votos.

Mesmo preso, Lula lidera

Um mês após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um fato ainda é certo: o petista lidera todos os cenários das intenções de voto, e com ampla vantagem, somando 32,4%. Além disso, no segundo turno, venceria todos os candidatos.

Segundo turno 

Sem Lula, Jair Bolsonaro só encontraria um candidato à altura em disputa com Marina Silva, num cenário em que ambos aparecem com 27,2% das intenções de voto. Em uma eventual disputa contra Contra Ciro Gomes, o deputado tem 28,2% contra 24,2% do pedetista. Diante do presidente Michel Temer, Bolsonaro aparece com 34,7% contra 5,3%.

Temer e seu recorde de rejeição 

Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 4,3% considera o governo Temer positivo. Enquanto 71,2% avaliam negativamente a gestão do emedebista, considerando-a ruim ou péssima.

Com relação a perspectiva de melhora, os dados mostram que 41,9% dos brasileiros acredita que a segurança pública vai piorar nos próximos seis meses. Outros 37,2% acreditam que ficará igual, e 17,9% creem que ficará melhor.

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