Bope manda mulher bater na filha, ela leva coronhada e morre
Com informações do jornal 'Extra'
Na madrugada do último domingo, 8, uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro, fez mais uma vítima. Um policial mandou Marisa de Carvalho Nóbrega, 48, bater na própria filha, ela se recusou e por isso levou uma coronhada na nuca e morreu horas depois. As informações são do “Extra“.
Uma testemunha do crime relatou na 32ª DP (Taquara) que os dois filhos de Marisa foram abordados pelos policiais do Bope num local conhecido como Pantanal. Pouco depois, a mãe foi acordada e se encaminhou ao local ainda com a roupa de dormir e os agentes disseram que seus filhos estavam com um radiocomunicador. Ordenaram que Marisa batesse em sua filha, mas ela se recusou e levou uma coronhada na nuca.
“Eles gritaram: ‘Bate nela, bate nela’, apontando para a filha. A menina disse que não estava com o rádio e ela não bateu. Então, chamaram ela de piranha e bateram nela com o fuzil”, disse a testemunha ao “Extra”. Depois disso, os policiais liberaram Marisa e seus filhos.
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Já em casa, a mãe começou a passar mal. Dez minutos depois de levar a coronhada, ela vomitou e desmaiou. Chegou a ser levada para a UPA da Cidade de Deus, transferida para o Hospital Salgado Filho, mas morreu na tarde desta segunda-feira, 9. Segundo a reportagem, na certidão de óbito, a causa da morte foi um aneurisma.
A família da vítima, porém, ainda passou por mais um drama. Nesta terça-feira, 10, ocorreria o enterro, mas policiais da 32ª DP apareceram no Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá, e impediram. Eles querem que o corpo passe por um exame cadavérico no Instituto Médico-Legal (IML) para que seja constatado se ela morreu por conta da agressão policial ou não.
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