Brasileiros presos na Tailândia: crime pode levar à pena de morte

Mineira de Pouso Alegre e outros dois homens foram detidos com 15,5 quilos de cocaína em suas malas

Três brasileiros foram presos no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, suspeitos de tráfico internacional de drogas. Segundo as autoridades do país, eles carregavam 15,5 quilos de cocaína.

Um dos presos é uma jovem de 21 anos chamada Mary Hellen, que mora na cidade mineira de Pouso Alegre. Ela estava acompanhada de um homem de 27 anos, um dos detidos.

Mary Hellen deixou o emprego pouco antes de viajar para a Tailândia
Créditos: reprodução/Facebook/Cirilo Reis
Mary Hellen deixou o emprego pouco antes de viajar para a Tailândia

O voo em que eles estavam saiu de Curitiba e fez escala em São Paulo e Doha, capital do Catar, antes de entrar na Tailândia.

A droga estava escondida dentro de um compartimento oculto das malas que eles carregavam. Os funcionários da alfândega encontraram com eles 9 kg de cocaína.

O terceiro suspeito é um jovem de 24 anos, que chegou ao país por outro voo e foi detido horas depois, com o restante da droga.

De acordo com reportagem do jornal Estado de Minas, Mary Hellen pediu demissão de um emprego para viajar para a Tailândia, sem explicar aos familiares o motivo da viagem.

Mariana Coelho (à esquerda) ao lado da irmã Mary Hellen (à direita)
Créditos: reprodução/facebook
Mariana Coelho (à esquerda) ao lado da irmã Mary Hellen (à direita)

Ao chegar em Bangkok e ser presa, enviou mensagem para a irmã, Mariana Coelho, contando que o ocorrido e pedindo ajuda.

Mariana conta que nunca soube de envolvimento da irmã com tráfico de drogas antes. Ela acredita que a jovem possa ter sido enganada e viajado sem saber o que levava na mala.

Pena de morte na Tailândia

A Tailândia é um dos países onde o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte.

Temendo esse desfecho, a irmã de Mary Hellen acionou o Itamaraty, que – segundo ela – respondeu o e-mail afirmando que acompanha o caso, que prestará toda assistência aos brasileiros, mas que não pode fazer muito, além de garantir que a brasileira tenha seus direitos respeitados.