Conheça os programas de táxis verdes de diferentes países

02/06/2011 16:55 / Atualizado em 30/04/2020 11:44

Nas grandes cidades, a frota de táxis é um dos principais fatores que contribuem para o grande volume de CO2 despejado na atmosfera. Os táxis são os veículos que mais circulam pela cidade e uma mudança no seu sistema de abastecimento acaba resultando num grande benefício para a cidade do ponto de vista ambiental.

Lima, Peru

Hoje, 78% da frota de táxis de São Francisco utiliza combustíveis alternativos
Hoje, 78% da frota de táxis de São Francisco utiliza combustíveis alternativos

Em Lima, no Peru, os motoristas de táxi tem a opção de fazer um financiamento para mudar o sistema de abastecimento do carro de gasolina para gás natural. Cada vez que o taxista vai à estação de gás abastecer sua dívida vai sendo reduzida. A troca também acaba valendo à pena porque em Lima a gasolina é muito cara. Com um combustível mais barato os taxistas podem fazer um jornada de trabalho mais curta para atingir o lucro desejado, o que representa também uma melhora na qualidade de vida.

São Francisco

Hoje, 78% da frota de táxis de São Francisco utiliza combustíveis alternativos. São carros elétricos, à gás natural e híbridos que representaram uma diminuição de 20% na emissão de gases do efeito estufa de 1990 até 2012. Para possibilitar essa grande mudança, o governo passou a oferecer incentivos fiscais para as empresas que adotassem os táxis verdes: são 2 mil dólares por veículo limpo. O aeroporto da cidade também contribuiu, permitindo que os táxis verdes passassem na frente dos outros na hora de pegar os passageiros.

Cidade do México

Na cidade do México, o programa para táxis verdes ainda está engatinhando. O projeto vem encontrando grandes dificuldades para ser implantado. A prefeitura chegou a fechar uma parceria com a Nissan-Renaut para fornecer os carros elétricos para as frotas de táxis, mas os veículos são muito caros e a empresa só disponibilizou um modelo, o que dificulta muito na hora de convencer os taxistas a fazerem a mudança. Há 6 meses, a prefeitura pediu ao Governo Federal para reduzir em 20% os impostos para veículos elétricos, mas até agora não obtiveram resposta.