Caça de elefantes volta a aumentar em Moçambique

Mortos a tiros, os animais tiveram seus marfins removidos

O número de elefantes vítimas da caça voltou a aumentar na região Sul de Moçambique, na África. No último mês, três deles foram covardemente mortos a tiros, dois no distrito de Moamba e outro em Magude. Todos tiveram seus marfins removidos. Mas nenhum caçador ou traficante foi encontrado.

Elefantes são mortos para retirada do marfim

As autoridades moçambicanas têm travado uma verdadeira guerra contra os caçadores e traficantes. Devido à cooperação entre autoridades nacionais, sul-africanas, zimbabweanas e funcionários responsáveis pelas áreas de conservação do Parque transfronteiriço do Grande Limpopo, o índice de assassinatos de elefantes caiu, em 2016, para 40 elefantes no lado moçambicano do parque. Entretanto, nos últimos meses os caçadores voltaram com força.

A inoperância da Polícia da República de Moçambique e do seu ramo especializado no combate à caça tem contribuído para o aumento no número de assassinatos de elefantes. As principais razões da ineficiência policial são os baixos salários, poucos funcionários e falta de meios operacionais.

A ANAC, responsável pela Administração Nacional das Áreas de Conservação, explicou que são necessários 2.300 novos fiscais para proteger a área que tem cerca de 95 mil quilômetros quadrados. Atualmente, existem 624, dos quais 40% devem ser reformados por razões como idade e aptidão física.

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