Cães sofrem em “fábricas de filhotes” para satisfazer compradores
Texto: Júlia Cabral
“Quanto é esse cachorrinho na vitrine?” é a frase clássica da infância. Ela traduz uma imagem adorável de um filhote de doce e inocente sentado feliz na vitrine de uma loja de animais, apenas esperando pais adoráveis que entrem e o ofereçam um lar e carinho por toda a vida. No entanto, o sonho de infância não responde como a maioria dos cachorros vêm para estar em lojas de animais em primeiro lugar – porque a realidade está longe de ser adorável.
As puppy mills, “fábricas de filhotes”, são grandes estabelecimentos comerciais feitos para criação de cachorros, tipicamente administrados no modelo de uma fazenda de produção, que prioriza o lucro do proprietário acima da saúde e bem-estar dos cães e filhotes. Em tais instalações, cães reprodutores são tipicamente confinados a minúsculas gaiolas de arame lotado e fornecido com o mínimo de cuidados necessários para mantê-los vivos. A falta de espaço, nutrição insuficiente, padrões de higiene pobres, e rotina de reprodução dos cães são rotina nas puppy mills, causando uma série de problemas de saúde graves para os cães. Esses problemas podem incluir pelos gravemente danificados; infecções de olho, orelha e garganta; problemas dentários e severas deformidades genéticas, como fissura palatina.
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