Talvez você se lembre – se sua timeline do Facebook tiver um viés mais ideológico – de quando muitas pessoas alteraram seus sobrenomes para “Guarani Kaiowá”. Muito mais do que mera militância virtual, o gesto é um grito de urgência perante a situação delicada que a tribo indígena vive no atual momento.

Embora seja uma pauta pouco abordada pela grande mídia, os Guarani Kaiowá – localizados no Mato Grosso do Sul, entre a fronteira de Brasil e Paraguai, vêm sofrendo intensos ataques por parte de ruralistas que querem se apropriar das terras que foram demarcadas em 2005, pelo então presidente Lula.

Campanha reverte arrecadação para a indígenas Guarani Kaiowá

Acontece que uma liminar do Supremo Tribunal Federal suspendeu a decisão do ex-presidente, atendendo a protestos de fazendeiros que se dizem donos daquele território. Desde então, muito sangue escorreu em torno dessa discussão. Além de muitos feridos, em 29 de agosto deste ano, o indígena Semião Vilhalva foi assassinado no município Antonio João, que fica a 402 quilômetros de Campo Grande.

A Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste e a Comissão Guarani Yvyrupa criaram um canal de arrecadação para ajudar os indígenas da tribo, que após esse embate, estão passando por necessidades de diversas naturezas, além do clima de insegurança. Para fazer sua contribuição, basta ir no site do Vakinha e escolher o valor que deseja contribuir.

Para entender melhor, confira este e o vídeo abaixo:

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