Campanha para a Abolição de Armas Nucleares ganha Nobel da Paz
Com informações do 'G1'
Nesta sexta-feira, 6, a Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN, sigla em inglês) foi agraciada com o prêmio Nobel da Paz 2017 em Oslo, na Noruega. As informações são do “G1“.
O reconhecimento se deu por conta do trabalho da ICAN em expor as consequências humanitárias catastróficas do uso de armas nucleares, além de seus esforços para tentar proibir a utilização dessas armas. Segundo a reportagem, a ICAN reúne mais de 400 entidades e ONGs com representação em mais de 100 nações.
A líder do Comitê Norueguês do Nobel, Berit Reiss-Andersen, disse que as pessoas vivem “em um mundo onde o risco de armas nucleares serem usadas é maior do que tem sido há muito tempo”. O prêmio, de acordo com o comitê, acontece no momento em que os países estão modernizando os seus arsenais, como a Coreia do Norte.
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Já a líder da ICAN, Beatrice Fihn, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano Kim Jong-Un devem saber que “as armas nucleares são ilegais. A ameaça de usar armas nucleares é ilegal. Ter armas nucleares, desenvolver armas nucleares é ilegal. Eles precisam parar”.
Sobre a premiação, Daniela Varano, porta-voz da Ican, disse à Reuters que ficaram animados. “É um grande reconhecimento para o trabalho que fizeram os ativistas ao longo dos anos e especialmente o Hibakusha (como são chamadas as pessoas afetadas pelas bombas atômicas no Japão). Esse testemunho foi crítico, crucial e para um sucesso tão surpreendente”.
Ainda segundo a reportagem, o Tratado Global para Proibir as Armas Nucleares foi adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU), mas diversas potências nucleares como Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido não seguiram o processo.
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