Cão morre em voo do RJ e dona acusa companhia de negligência

Família do animal não teve acesso ao corpo, que teria sido cremado

07/12/2018 15:41

Zion, cachorro que teria morrido em voo do Rio de Janeiro para Frankfurt
Zion, cachorro que teria morrido em voo do Rio de Janeiro para Frankfurt - Reprodução/WhatsApp

Um cachorro da raça buldogue teria morrido durante um voo do Rio de Janeiro para Frankfurt, na Alemanha, na última terça-feira, 4.

Alice Aguiar, dona do animal, acusou a companhia aérea alemã Lufthansa de negligência, por meio das redes sociais, pois alegou que a família não teve acesso ao corpo de Zion, que ainda teria sido cremado sem a autorização deles.

No relato, a moça disse que seu marido embarcou no aeroporto do Galeão, na capital fluminense, com dois cães.

Ao chegar em Frankfurt, ele ainda faria uma conexão para Lisboa, porém, recebeu a notícia de que Zion havia morrido, e por ter uma suposta doença contagiosa, não era possível ter de volta os restos mortais do bichinho.

“A companhia informou que não era permitido ver por motivo de doença contagiosa – informação que não entendemos – e que ele seria cremado, a caixa e a coleira seriam enviados para os achados e perdidos de Lisboa e foi só isso. Um absurdo sem tamanho, total negligência”, desabafou.

Alice questionou também a ausência de um laudo que comprove a causa da morte do animal.

Ao “G1”, a Lufthansa disse que lamenta a morte do bicho, mas “por decisão das autoridades locais de Hessen, na Alemanha, o animal teve que ser levado para uma autópsia”, e ainda não teriam liberado o corpo.

A companhia aérea informou ainda que não pode dar mais informações até que o resultado do exame saia.

Ainda de acordo com a publicação, Alice garantiu que Zion não tinha nenhuma doença: “Ele foi tratado como uma bagagem. Fizeram contato comigo, mas não me perguntam o que eu quero fazer com o Zion. Não pediram autorização, não mandam foto, quero vê-lo. Chego até a pensar que ele nem embarcou. Toda mãe quer ver o corpo do filho e decidir o fim que ela desejar, tenho esse direito. Pagamos 437 dólares para trazer o Zion para Lisboa e me disseram que aeronave nenhuma vai querer transportar cachorro morto. Um descaso”.